quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Lula, o filho do Brasil - Honestidade e compromisso com sua classe



Uma referência para mim, representante da classe trabalhadora.

HONESTIDADE

"Porque o Lula toda a vida foi 'bocudo', ele tem aquela personalidade dele e não vai mudar aquilo. O que ele fala, ele não volta atrás. Que nem em 1980, se ele quisesse poderia ter ficado milionário. O que ele teve de oferta para acabar com a greve... E nunca aceitou um nada de ninguém! Nunca aceitou um centavo de ninguém. O Lula é super-honesto, é até demais. O que é dele, é dele, o que não é dele, não é dele. Ele não aceita nada. Naquela época ele teve oferta de firmas aí, ofereceram dinheiro para ele ir para fora do país, mandaram carro novo para ele, na porta da casa dele... mandaram aparelho de som, mandaram tudo. E ele não aceitou nada. Nada, nada, nada, nada..."

(Maria, irmã de Lula - livro de Denise Paraná, capítulo: Eu lembro de tudo, página 269)


FALTA DE OPORTUNIDADE DE ESTUDAR

"A única coisa foi que eu mesmo não pude estudar. Não deu para estudar. Eu fiz até o quarto ano, mas não cheguei a tirar nem o diploma, não tinha condições. Tinha que trabalhar, não dava para estudar. Ou fazia uma coisa ou fazia outra. Então eu tive que trabalhar mesmo, senão eu morria de fome. E a gente não queria roubar, não queria pedir, né?"

(ainda a irmã de Lula, Maria, na entrevista feita em abril de 1994)


COMENTÁRIO

Leitura feita numa noite quente de Brasília (DF).

Eu me dei o direito nesta quarta-feira 24/9/14 de chegar ao apartamento e ler um pouco algo que não fosse relativo aos estudos da Caixa de Assistência (Cassi), entidade de saúde em que sou gestor eleito pelos trabalhadores.

Ler a história de Lula e sua família é ver a história de nossos antepassados, zilhões de pessoas pobres e exploradas pela estrutura de poder secular feita para subjugar e massacrar a classe operária e as dezenas de milhões de pobres à margem dos direitos sociais brasileiros.

Escrevi na aba do livro, ao lado da primeira citação acima, que "a causa é nosso valor! Não o dinheiro!" Quando olho para trás e vejo a trajetória que minha vida tomou, tenho claro que penso assim.

O Partido dos Trabalhadores fez uma verdadeira transformação na educação brasileira. Não que esteja tudo bem porque falta muito a se fazer na área da educação em todos os níveis, mas milhões de marias e silvas têm hoje chance de estudar, após três mandatos presidenciais do PT. Isso é relevante!

Vamos dormir porque estou com sono e bem cansado.

William


Bibliografia:


PARANÁ, Denise. Lula, o filho do Brasil. Apresentação de Antonio Candido. Editora Fundação Perseu Abramo. 1ª edição: dezembro de 2002. 3ª edição, 3ª reimpressão: julho de 2009.


Post Scriptum

Li ao som de Steve Vai, um dos maiores guitarristas de todos os tempos. É muito especial a música - For the love of God, sétima faixa do CD. Que solo de guitarra!



Post Scriptum II (4/03/16):

E então teve início hoje o tão desenhado Golpe de Estado da direita vira-latas brasileira, que aparelhou alguns órgãos da justiça, e agora soma canalhice com os donos da imprensa privada golpista e com os partidos de oposição, liderados pelo PSDB, que não conseguiu mais ganhar eleições porque não tem projetos para o povo.

Alguns funcionários de órgãos da justiça tomaram o país para eles e perderam completamente o limite em seu partidarismo contra o PT e suas lideranças. Transformaram a justiça em órgão de exceção e somam com o totalitarismo midiático de meia dúzia de golpistas seculares.

Isso não vai acabar bem para o povo brasileiro...

domingo, 14 de setembro de 2014

Diário - 140914 (Dinossauros...)



Eu, Noni e o Tiranossauro Rex.

Refeição Cultural

Acabou o fim de semana.

Já saio de madrugada nesta segunda, para voltar ao trabalho em Brasília - DF. Vou dormir menos que o necessário, de novo.

Estou há uma semana com a garganta inflamada. Como me conheço bem, sei que é devido ao excesso de trabalho e falta de dormir o mínimo necessário para o descanso. Eu preciso me cuidar e rever minha rotina porque o corpo está me dando avisos de que assim não dá.

Neste fim de semana, fui com minha esposa ver a exposição de dinossauros no Shopping Anália Franco, em São Paulo. Foi bem legal e cumpri meu compromisso com ela. Ao final, tomamos um delicioso café.

Tentei fazer coisas que me dão prazer como, por exemplo, ler e andar ou correr. Mas estou sem energia devido à inflamação da garganta e só caminhei hoje (me arrastei).

Li o conto "Liliana llorando", do argentino Julio Cortázar, do livro Octaedro (1974). Preciso ficar atento para não perder meu domínio da língua castelhana. Mas foi só isso.

Limpei meu aquário. Cuidei de meus peixinhos velhinhos. Somos responsáveis por aquilo que cativamos... meus tetras, mato-grossos e acarás não são só tetras, mato-grossos e acarás, são os meus tetras, mato-grossos e acarás.

Falei com meus paizinhos por telefone.

É isso.

É necessário que eu fique atento aos sinais de meu corpo. Tenho que dormir mais, senão vou quebrar.


Post Scriptum (4/01/16):

Pois é, relendo este diário, chateou-me lembrar que meu corpo estava me avisando que eu estava exagerando na agenda e no estresse. Faz dois meses que descobri a alteração em minha pressão arterial, que está alta e isso é bem perigoso para vários órgãos internos como rins, coração, artérias, olhos. Que merda! Eu nunca tive medo de morrer, mas não esperava ficar doente crônico...

Hoje, minha pressão está 12,2 x 9,2.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Diário - 120914 (Voos e devaneios)





Refeição Cultural


Silêncio no apartamento. Primeiros minutos da madrugada de sexta-feira 12. Hoje, ouvi o CD Legião Urbana (o nº 1). Teve um momento em que tocava a música "Por enquanto" e eu me peguei na janela olhando as ruas por onde a Legião tanto andou naqueles anos de banda em Brasília.

Cheguei de Goiânia nesta quinta-feira 11. Estive lá a trabalho. Como não havia almoçado, comi no aeroporto de Brasília e fiquei por lá, na praça de alimentação, até umas sete horas da noite, lendo e escrevendo.

Cheguei bem cansado e estou com a garganta inflamada. Encostei no sofá e apaguei mais ou menos uma hora. Pela manhã, vou para São Luiz, Maranhão, também a trabalho. Chegarei em Osasco no sábado, pela manhã.


PARAQUEDISMO - FUI UM DELES, EU VOEI SEM ASAS

Vi um programa na TV, com o brasileiro Sabiá fazendo saltos de wingsuit. São saltos de paraquedas com a roupa de morcego, que permite voos a cem quilômetros por hora.

Comecei a lembrar de tanta coisa...

Quando eu voltei de Uberlândia (MG) para morar em São Paulo, após 1987, vi, certa vez, uma reportagem de paraquedistas malucos que estavam surfando no ar. Eu fiquei tão impressionado com a capacidade dos seres humanos de superarem o impossível, que senti o desejo de saltar de paraquedas também.

Anos mais tarde, apareceu a oportunidade e fui fazer meu salto em 2002. Eu não fiz o salto acoplado, aquele em que a pessoa é levada por um profissional. Eu fiz o curso pela manhã e saltei sozinho. Detalhe: eu nunca havia voado em minha vida e meu primeiro voo foi entrar em um monomotor e saltar dele pendurado na asa.

Naquele dia, eu me senti um ser diferente. Fiz algo incomum. A sensação foi de super-homem.

Depois do primeiro salto, fiz mais treze saltos nos meses seguintes. Mas não acabei o curso, que era calculado em 35 saltos.

Eu cheguei a ficar entre 8 e 9 minutos planando nos céus de Piracicaba, vendo os pássaros abaixo de mim. Era a cidade lá embaixo, o barulho do vento nos velames, eu e o céu.

Nestes dias, ando pensando muito na tal lista de desejos ou objetivos, que boa parte das pessoas fazem ou já fizeram alguma vez na vida. Eu tenho (ou tinha) a minha desde a adolescência. Realizei algumas coisas. Outras se tornaram obsoletas para a pessoa que sou hoje. Outros objetivos estão lá...

Saltar de paraquedas foi um dos grandes momentos da minha vida.

Se eu não estivesse onde estou hoje e fazendo o meu papel social que tenho que fazer, vai saber se eu não iria realizar o restante das maluquices daquela lista...

São devaneios...

Fui...

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Biografias que são referências para mim: Lula e Mandela



Grandes líderes que mudaram a história de seu povo.

Refeição Cultural


"NÃO CONSIGO DEFINIR COM PRECISÃO o momento quando me tornei politizado, quando eu soube que passaria minha vida na luta pela libertação. Ser um negro na África do Sul significa que se é politizado desde o momento do nascimento, quer a pessoa reconheça isso ou não. Uma criança negra nasce em um hospital Apenas para Negros, levada para casa em um ônibus Apenas para Negros, mora em uma área Apenas para Negros e frequenta escolas Apenas para Negros, se é que vai para a escola...

(...) Não tive uma epifania, nenhuma revelação, nenhum momento da verdade, mas um acúmulo constante de milhares de ofensas, milhares de indignidades, milhares de momentos não memoráveis, que produziram em mim uma cólera, uma rebeldia, um desejo de lutar contra o sistema que aprisionava o meu povo. Não houve um dia em particular no qual eu falei, 'deste momento em diante vou me devotar à libertação do meu povo', em vez disso, simplesmente me vi fazendo isso, e não conseguiria agir diferentemente..." (pág. 117, Longa caminhada até a liberdade)


Apesar de minha vida ter tomado um rumo diferente daquele que cheguei a vislumbrar em relação à ter uma carreira acadêmica voltada à educação e formação, estou dando meus pulinhos e lendo alguma coisa por prazer, além das leituras profissionais e voltadas para meu papel de representação dos trabalhadores.

Nossa vida humana tem algo de imponderável, e isso faz com que a existência possa ser uma surpresa a cada dia. Tenho jornadas de trabalho diárias que variam entre dez e quatorze horas. Isso há anos. E é engraçado porque não sou workaholic

Aliás, quando cheguei ao movimento sindical e vi os grandes líderes com dedicação de 24 horas, pensei comigo que nunca gostaria de ser um deles... Mas o envolvimento de coração com a luta faz com que isso acabe sendo meio inevitável.


Simplesmente,
nos pegamos militantes!
Estou lendo e relendo as biografias de dois líderes mundiais que são referências para mim. Eles mudaram o mundo, mudaram o seu mundo e a vida de seu povo. Cada um a sua maneira, mas ambos com grande espírito de liberdade e foco naquilo que queriam e representavam: transformar a vida de seu povo. Libertar seus representados do jugo de seus opositores.

Na leitura de suas biografias, encontro a todo instante frases, situações ou exemplos que me fazem quedar, cismar e repensar ou lapidar meu comportamento para não desviar de meus objetivos, inclusive adequando minha energia para vencer todo e qualquer obstáculo que eu encontre pela frente.

Para isso, vale suportar dor, traição, golpes baixos, pusilanimidade de meus companheiros, desvios de rotas, dar passos para trás para avançar adiante no projeto que represento; ter paciência com as pessoas e buscar tirar o melhor de cada uma delas. 

Estou em completa transformação diária por causa dos objetivos que tenho que alcançar. E minhas referências serão sempre os grandes líderes que mudaram a vida das pessoas e, também, serão as pessoas humildes que amo e me referencio nelas como meu pai, minha mãe, as falecidas tia Alice, vovós Cornélia e Deolinda.

Eu li a passagem acima, de Nelson Mandela, e me identifiquei imediatamente com ela. Estou lendo nos voos para lá e para cá, quando não durmo prostrado de cansaço. Mas somos lutadores e nos descobrimos lutadores exatamente como Mandela nos descreve ali.

É isso. Vamos dormir porque já é madrugada de novo...

William Mendes

Post Scriptum: hoje escrevi ao som de Queen - A kind of magic

domingo, 7 de setembro de 2014

Bodas de Ouro - Parabéns pais queridos e Obrigado!



Dirce Mendes e Gercir Palmério.
Meus pais queridos nos anos 70.
Eu no colo da tia Lúcia.

Refeição Cultural


Esta foi uma semana muito especial para meus pais, para nós seus filhos, netos e demais familiares, e, de forma muito especial, para mim, que sou o que sou devido aos pais que tenho.

Aliás, é por ser o que sou que não pude estar com eles na semana em que meu pai fez aniversário de 72 anos (em 30 de agosto), minha mãe fez aniversário de 68 anos (em 4 de setembro) e meus pais completaram 50 anos de casados (em 5 de setembro). 

Mesmo estando em férias, a agenda que tivemos não nos permitiu estar em Uberlândia para abraçá-los e beijá-los pessoalmente.


CASAMENTO EM 1964 - BODAS DE OURO DE DIRCE E GERCIR


Minha futura mãe Dirce,
com as irmãs Lúcia e Alice.
Meus pais se casaram no dia 5 de setembro de 1964. Os dois jovens de famílias humildes estavam vivendo num país recém agredido por um golpe civil-militar, financiado pelas elites vira-latas da época em conjunto com os militares brasileiros e com apoio dos norte-americanos. (hoje vivemos uma democracia em construção, mas as elites continuam vira-latas)

Meus queridos pais começaram a viver naquele ano uma vida de amor, de cumplicidade e de muitas dificuldades.


ENTRE 1964 E 1969 CHEGARAM OS FILHOS

Meus pais queriam filhos. Minha mãezinha tinha dificuldades para engravidar. Mas o desejo de dar amor a uma criança levou meus pais a adotarem minha querida irmã Telma em 1967.

Minha mãe teve alguns abortos espontâneos por dificuldades na gravidez. Mas em 1969 a Telma ganhou um irmãozinho, eu. (o ano era de eventos marcantes: a chegada do homem à Lua; o festival de Woodstock, e para meus pais a chegada de um filho).


ANOS 70

Eu não tenho competência nem conhecimento para falar da vida de casal de meus pais e todas as dificuldades que passaram juntos - de relacionamento, financeira etc. 

Lembro-me que nunca foi um mar de rosas. Os primeiros anos de nossas vidas em família, passamos em São Paulo, onde vivemos no Bairro Rio Pequeno, na Rua Um, 156 (ou 166), Jd. Ivana. Era a casa do meio de um conjunto de 5 sobrados alugados. É a rua que desce em frente a padaria Cinco Quinas, que está lá até hoje (acho).

Apesar das enchentes constantes do Córrego do Rio Pequeno durante a década (hoje Avenida Politécnica), eu me lembro que foi o período mais feliz de minha vida.


ANOS 80 E 90

Esse belo casal viveu as dificuldades da vida, comum ao proletariado brasileiro durante os anos de chumbo e depois com o neoliberalismo no Brasil. 

Foram anos de miséria e má distribuição de renda, falta de democracia e violência contra o povo. Esse casal precisou mudar para Uberlândia (MG) nos anos oitenta. Depois precisou mudar para São Paulo de novo nos anos noventa. Nós e a ampla maioria do povo brasileiro vivemos anos difíceis de carestia nestas duas décadas citadas.

Meus pais resistiram a todas as dificuldades e mantiveram o amor que os unia.



Filhos deste casal cinquentenário. Brasília, junho 2014.

OS DIAS QUE CORREM

A vida foi dura para todos nós da família do Gercir Palmério e da Dirce Mendes. Tivemos separações e distâncias entre nós nos anos difíceis dos oitenta e noventa - cada um indo ganhar a vida para um lado, eu e a Telma, e depois nos reencontramos em Amor.


Casal Dirce e Gercir com filhos
Telma e esposo, Victor e Stefani.
O importante é que hoje meus pais estão vivos, estamos todos unidos em Amor e Amizade, o Palmério, a Dirce, a Telma, o William, a geração que chegou, a Stefani, o Victor Hugo, o Mário. Eu com minha esposa querida, a Ione, e a Telma, com o Túlio. Também estamos unidos em Amor e Amizade a parentes próximos a nós.

A vida nos levou muitos entes queridos, é verdade!


PARABÉNS, OBRIGADO, E ESTEJAM CONOSCO!

Estamos aqui, mamãezinha e papaizinho queridos, com grande energia para mudar o mundo porque sabemos que a luta diária e militante que fazemos é para melhorar o Planeta para pessoas do bem como vocês, a cara do povo brasileiro, que represento como dirigente de esquerda. 


A nora querida do casal e o
neto ao fundo.

Vocês estarem aqui no meu mundo, me dá uma energia imensa para enfrentar qualquer merda contra mim, meus entes queridos, e os projetos de classe que eu represento.

Mais uma vez, feliz aniversário mãezinha, feliz aniversário paizinho e feliz aniversário de 50 anos de casamento.

Nós amamos muito vocês!

William Mendes

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Diário - 020914





Refeição Cultural

Silêncio em meu apartamento. Estou em Brasília (DF).

Acabei de ouvir dois CDs que trouxe de minha casa em Osasco (SP): Nirvana - Acústico MTV e Alanis Morissette - Jagged Little Pill. É o som que gosto dos velhos tempos em que ouvia música. Tomei duas cervejas para dar uma relaxada.

Cheguei hoje de SP e fui direto para o meu trabalho. Na verdade, estou em férias no sistema (como bancário), mas estou trabalhando. Não gosto nem desgosto da situação. As coisas têm que ser feitas. Estou muito focado naquilo a que me dispus. Nunca foi diferente comigo e será assim até o último dia de meu mandato lá em 2018. Procurei fazer bem feito tudo que fiz na vida, até quando trabalhava em construção civil e trabalhos braçais.

Estou lendo e estudando temas da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, entidade de saúde no modelo de autogestão na qual atuo como diretor eleito pelo corpo social. É um mundo de complexidades. É um mundo de embates políticos, circunstanciados por "questões técnicas". Teremos nos próximos três dias, um encontro com gestores para falar de nossos projetos de melhorias e para ouvi-los, algo básico no mundo das corporações que respeitam seus funcionários.

Para cumprir meu papel social, os sacrifícios são imensos. Estou com a minha esposa e filho muito longe daqui. Para afligir mais o coração, hoje a esposa não está passando bem. Essa é a vida que eu levo há muito tempo, focado nos projetos coletivos aos quais me envolvi como militante de esquerda. Assim como eu, existem muitas pessoas engajadas em lutas coletivas. É importante valorizá-las porque vivemos em um mundo onde o que impera é o foco em si mesmo e não nos projetos coletivos.

Segue o silêncio. Vou ler mais um pouco de assuntos de trabalho e depois comer algo para dormir.




Na tentativa de não abandonar de vez meus momentos de prazer nesta vida, tentei nos últimos dias ler um pouco - li o livro autobiográfico de Nelson Mandela - Longa caminhada até a liberdade, li neste fim de semana o livro da Denise Paraná sobre Lula, o filho do Brasil e li um pouco do livro sobre A era da empatia, de Frans de Waal.

Em relação ao prazer pelo esporte e preservação de minha saúde, as coisas não vão bem. Até corri um pouco no sábado, domingo e segunda, mas não consigo mais manter a atividade que tanto me fazia feliz. Vamos ver se melhora mais adiante isso.

Tchau! Segue a luta, seguimos firmes nos propósitos.