Entardecer em Brasília - Planalto Central. |
Refeição Cultural
28 de junho. Domingo acabando. Estou em Brasília, Capital do Brasil.
Neste fim de semana fui ao cinema com minha esposa assistir ao filme Jurassic World, o 4º da série. O filme nos põe tensos, mas não assusta. O que me assusta mesmo são os filmes sobre Inteligência Artificial e domínio das máquinas sobre os humanos, mortais que somos. Em relação a uma provável volta dos dinossauros, eu não tenho dúvida alguma que nós humanos exterminaríamos eles novamente, assim como exterminamos qualquer espécie que tente disputar espaço conosco no planeta. Somos os animais mais destrutivos do planeta Terra, quiça do Universo.
Depois de três anos na caixa com o plástico, presente da esposa, resolvi tirar da embalagem a minissérie Grande Sertão Veredas, gravada e exibida em 1985 pela Rede Globo.
Eu tenho grande crítica à sacanagem que a tevê dos Marinho fez com a obra de Guimarães Rosa, ao denunciar logo de cara para o público, o segredo do jagunço Riobaldo Tatarana, que na obra original, narra a um estranho por dias a fio, sua vida de jagunço, seus medos, sua relação com o parceiro Reinaldo e seus sentimentos estranhos em relação a ele.
A Globo colocou no papel de Reinaldo (Diadorim) a atriz Bruna Lombardi. Este é o segredo que Guimarães Rosa mantém para os leitores durante o longo monólogo do jagunço ao visitante. Mas fazer o que? Assisti ao primeiro DVD com mais de 3 horas de duração. Faltam mais três partes do mesmo tamanho. Vale pela beleza das interpretações, pela fotografia e paisagens e pelo que significa a obra de Guimarães em si.
Li o poema O Rio, de João Cabral de Melo Neto, de 1953. Que coisa deslumbrante! Que emoção ouvir o Rio Capibaribe contar em primeira pessoa suas impressões e seus encontros desde sua nascente até Recife e o encontro com o mar. Demais!
Também assisti ao Planeta Terra. Tenho assistido semanalmente aos episódios sobre os locais mais inóspitos do mundo e as relações do mundo natural. O programa tem feito com que eu pense muito em minha vida e na vida humana em sociedade.
CORRER O POSSÍVEL É MELHOR QUE NÃO CORRER NADA
Bom, correndo neste domingo à tarde, encerrei o mês sabendo que foi muito difícil correr devido à agenda que tive e, ao fim e ao cabo, valeu ter conseguido correr 33 km em seis treinos e ainda fazer uma caminhada de uns 7,5 km. Saí para correr em condições duríssimas de cansaço e isso me faz ter orgulho pelo esforço feito.
Meu trabalho em junho foi muito difícil em termos de agenda. Viajei o tempo todo em pouco mais de vinte dias úteis: fui de Brasília a São Paulo SP, Rio de Janeiro RJ, Belo Horizonte MG, Vitória ES, São Paulo SP, Curitiba PR, Uberlândia MG e fecho o mês indo amanhã 29 trabalhar em Campinas SP. Foi um mês de muito trabalho pela entidade de saúde em que sou gestor eleito pelos trabalhadores.
Em meu caminhar neste mês, pude ver em meu contato com a natureza, um belo tucano em Uberlândia, um casal de pica-paus de crista vermelha em Brasília, e muitos muitos beija-flores, sabiás, bem-te-vis, pássaros pretos, rolinhas, pardais, tizius, anus, periquitinhos... e mais uns que não me lembro o nome. Enfim, vi muitos pássaros neste mês de junho. E muitas flores também!
CORRIDAS EM JUNHO
1. Sábado 6 DF........................ 4k em 24'
2. Domingo 7 DF......................5k em 30'
3. Segunda 15 DF....................4k em 25' 26 graus
4. Sábado 20 MG....................7,5k em 80' - caminhada em Uberlândia
5. Domingo 21 MG...................8k em 49' - Parque do Sabiá
6. Quarta 24 DF.......................6k em 38' - Noturna 19 graus
7. Domingo 28 DF....................5k em 29' - 20 graus
Fim do fim de semana, fim do mês de corrida, fim do 1º semestre de trabalho.
Estou lutando por minhas tarefas e por minha vida e saúde.