Liberdade, laços de ternura e o valer a pena
A minha digestão cultural do momento abrange a minha visita à Uberlândia, onde está minha família querida, o filme Spirit - o corcel indomável, a saudade de minha tia falecida, e sobre o que vale a pena para estar vivo.
Vale a pena viver de qualquer jeito? Vale a pena ser escravo? Não ser livre?
Penso nisso toda vez que reflito sobre a escravidão humana e sobre a luta pela liberdade de uns e pela não-luta pela liberdade de outros.
No filme Spirit, o protagonista não aceitou ser subjugado e perder a sua liberdade. Filme infantil - é um desenho de longa-metragem - mas é um filme muito legal, feito em 2002.
Antes do filme, vi um diálogo entre dois homens negros (era uma cena da novela Sinha Moça) onde um negro explicava ao outro como era a vida livre deles na África e comparava a tentativa fracassada dos colonizadores em fazer os índios escravos, pois os silvícolas não aceitaram o "regime produtivo de exploração e escravidão dos europeus".
EU NÃO VIVERIA COMO UM BOI, COMO UM ESCRAVO PARA OUTRO SER HUMANO. SERIA MELHOR MORRER LUTANDO.
Estou bebendo a presença de meus pais, minha avozinha e meus famíliares de Minas que tanto gosto por três parcos dias.
Minha vida tem sido corrida e atribulada de maneira a não poder estar um tempo mínimo com as pessoas que são meus laços com a existência. Isso só não deprime mais o próprio ser porque não dá tempo para tal.
De repente, perdi uma tia que eu amava muito; minha avozinha está daquele jeito - uma casquinha de ovo; meus primos com problemas de saúde; meu tio quase morreu com dengue; meu pai com doença degenerativa nos rins... e eu quase não os vejo! Que maus!
O que posso dizer e refletir? A resposta é aquela que Chris McCandless descobriu em sua jornada pela NATUREZA SELVAGEM:
HAPPINESS ONLY REAL WHEN SHARED!
E pelo que vale a pena viver?
Eu evito parar para filosofar sobre isso porque sempre me pego deprimido de não dedicar-me a coisas que gostaria e não posso fazer, ver, sentir.
Porém, levo uma vida concreta. Concreta no sentido de ser hoje um militante de esquerda e progressista que procura fazer algo para mudar o mundo. E sei que várias vezes fico devendo ao mundo fazer algo melhor. Mas não posso perder o foco.
Devo buscar organizar pessoas para lutarem por um mundo socialista e democrático, tolerante e justo, que divida riquezas produzidas por todos a todos, e que busquem consumir menos do planeta para que as gerações de amanhã possam desfrutar de um mundo como nós o fazemos.
É isso! Afinal, parece que um pouco disso seria aquilo que pensamos sobre o comunismo.
A minha digestão cultural do momento abrange a minha visita à Uberlândia, onde está minha família querida, o filme Spirit - o corcel indomável, a saudade de minha tia falecida, e sobre o que vale a pena para estar vivo.
Vale a pena viver de qualquer jeito? Vale a pena ser escravo? Não ser livre?
Penso nisso toda vez que reflito sobre a escravidão humana e sobre a luta pela liberdade de uns e pela não-luta pela liberdade de outros.
No filme Spirit, o protagonista não aceitou ser subjugado e perder a sua liberdade. Filme infantil - é um desenho de longa-metragem - mas é um filme muito legal, feito em 2002.
Antes do filme, vi um diálogo entre dois homens negros (era uma cena da novela Sinha Moça) onde um negro explicava ao outro como era a vida livre deles na África e comparava a tentativa fracassada dos colonizadores em fazer os índios escravos, pois os silvícolas não aceitaram o "regime produtivo de exploração e escravidão dos europeus".
EU NÃO VIVERIA COMO UM BOI, COMO UM ESCRAVO PARA OUTRO SER HUMANO. SERIA MELHOR MORRER LUTANDO.
Estou bebendo a presença de meus pais, minha avozinha e meus famíliares de Minas que tanto gosto por três parcos dias.
Minha vida tem sido corrida e atribulada de maneira a não poder estar um tempo mínimo com as pessoas que são meus laços com a existência. Isso só não deprime mais o próprio ser porque não dá tempo para tal.
De repente, perdi uma tia que eu amava muito; minha avozinha está daquele jeito - uma casquinha de ovo; meus primos com problemas de saúde; meu tio quase morreu com dengue; meu pai com doença degenerativa nos rins... e eu quase não os vejo! Que maus!
O que posso dizer e refletir? A resposta é aquela que Chris McCandless descobriu em sua jornada pela NATUREZA SELVAGEM:
HAPPINESS ONLY REAL WHEN SHARED!
E pelo que vale a pena viver?
Eu evito parar para filosofar sobre isso porque sempre me pego deprimido de não dedicar-me a coisas que gostaria e não posso fazer, ver, sentir.
Porém, levo uma vida concreta. Concreta no sentido de ser hoje um militante de esquerda e progressista que procura fazer algo para mudar o mundo. E sei que várias vezes fico devendo ao mundo fazer algo melhor. Mas não posso perder o foco.
Devo buscar organizar pessoas para lutarem por um mundo socialista e democrático, tolerante e justo, que divida riquezas produzidas por todos a todos, e que busquem consumir menos do planeta para que as gerações de amanhã possam desfrutar de um mundo como nós o fazemos.
É isso! Afinal, parece que um pouco disso seria aquilo que pensamos sobre o comunismo.