sábado, 15 de junho de 2024

21 de 100 dias



21. Pela manhã, vejo meu pai se dirigindo a um amontoado de panos de tirar pó das coisas, trapos. Ele está com os óculos na mão procurando algo para limpá-los. Falo a ele pra não passar nenhum daqueles panos porque eles vão arranhar e inviabilizar os óculos. Meu pai pega o primeiro daqueles panos que alcança e passa nos óculos... o mundo está assim. As pessoas estão assim.

Como pessoa observadora do mundo, faz tempo que venho tirando algumas conclusões sobre nossa espécie, sobre o quanto estamos regredindo enquanto espécie homo sapiens. É minha impressão. 

Coisas estúpidas sempre fizemos. Do nada alguém faz alguma bobagem com consequências talvez irreversíveis porque as pessoas cometem coisas estúpidas - tipo aquelas de perder a vida em penhascos para tirar uma simples foto. 

No entanto, me parece que nós estamos nos tornando uma espécie de seres estúpidos. 

E a estupidez é uma pandemia, não adianta falarmos que somos os bons etc e que estamos vacinados contra o vírus da estupidez. 

Fico indignado comigo mesmo quando percebo que cometi uma estupidez qualquer. É uma praga isso! 

Para ficar no tema dos óculos, do início da reflexão, o primeiro arranhão em meu óculos novo e caro à epoca foi por estupidez minha.

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Enfim, neste 21°dia de busca de sentidos, mudanças e realizações pessoais, fomos na festa de aniversário da Olga, que completou dois aninhos. 

Minha mãe e eu visitamos minha tia, primo e sua companheira. 

Fui ao Parque do Sabiá para correr e ficar um pouco só, em companhia da natureza. 

William 


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