sexta-feira, 14 de junho de 2024

Diário e reflexões



Refeição Cultural 

Uberlândia, 14 de junho de 2024. Sexta-feira. 


Efeméride do dia: em 14/06/1928 nasceu Ernesto Guevara de la Serna, em Rosário, Argentina. Que o exemplo do Comandante CHE siga sendo uma referência para todas as pessoas que lutam por um mundo mais justo, fraterno e sustentável! Hasta la victoria, siempre, comandante CHE!


Enquanto caminhava no Parque do Sabiá refletia sobre algumas coisas inacreditáveis que estão acontecendo em nosso país. 

Os temas que refleti são pesados, mas a beleza do cenário, a luminosidade do fim de tarde, o lusco-fusco, mereceu a captura do instante numa foto, que abre a postagem. 

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GOVERNO LULA/PT INSISTE EM NÃO CONCEDER REAJUSTE AOS PROFESSORES 

É inacreditável a insistência do governo Lula em não dar reajuste adequado de salários aos professores universitários. 

Minha opinião: que porra de birra tosca é essa nesta altura do campeonato entre a civilização X a barbárie, quando a barbárie deu tudo aos bárbaros durante os regimes de exceção fascistas de Temer e Bolsonaro? Os caras passaram 7 anos dando aumento e promoções e benefícios para militares, forças de repressão e apaniguados e o Lula e seus subalternos não querem dar reajuste aos professores... que merda isso!

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A HIPOCRISIA DA QUESTÃO DO ABORTO

Outra coisa que já encheu o saco é a esquerda escamotear os debates sobre as pautas de "costumes"...

Minha opinião: "costumes" é um eufemismo para não chamar cada questão por aquilo que ela significa. No caso do aborto se trata de dois temas de fato: direitos humanos e propriedade. 

Vou falar sobre o que pouco se fala: a questão de os homens acharem que mulheres são coisas, propriedades da sociedade dos machos.

Propriedade é o motivo central para existir a questão do "aborto" como algo que interesse a qualquer porra de pessoa que não seja a única interessada direta: a mulher que tem em si um óvulo fecundado por algum espermatozoide, desses que os homens passam a vida jogando na privada ou no lixo quando batem uma punheta.

São várias as formas de uma mulher ou menina ou criança ter um óvulo fecundado, muitas delas através de violência ou formas não consentidas pela pessoa do gênero feminino (que pode ser vítima de estupro). 

Os homens do século 21 ainda acham que as mulheres são suas propriedades. Sempre agiram assim. A forma de manter suas propriedades é através da violência direta ou de outras ferramentas como as ideologias. Inclusive, a religião é uma forma de ideologia como outra qualquer. 

Por focar quase sempre a questão eleitoral - episódica e imediata -, a esquerda que conhecemos no Brasil escamoteia o tema aborto e só se posiciona quando não tem jeito mesmo... é uma vergonha isso! 

Para ser direto, afirmo que ter ou não ter uma gravidez adiante e uma criança dessa gravidez é uma decisão absolutamente da mulher com o óvulo fecundado por algum espermatozoide.

O corpo da pessoa é só dela, quando ela não está escravizada. Não importa qual o gênero da pessoa humana. O meu corpo é meu, faço com ele o que quiser: corto um braço, entupo ele com colesterol, dou o cu se quiser, faço essas cirurgias estúpidas de lipo que matam pessoas por erro médico toda hora etc. 

Nem é preciso entrar na questão das estatísticas gigantescas do número de mulheres que criam crianças sozinhas, sem o macho dono do espermatozoide envolvido na gravidez. Via de regra, em qualquer dificuldade, o homem foge, abandona a pessoa mãe. 

Enfim, que chateação acompanhar essa birra sem sentido do nosso governo Lula em relação aos professores e trabalhadores das universidades federais e essa hipocrisia asquerosa da questão do aborto, com o Congresso atual querendo tipificar como assassinato o aborto.

Pimenta no cu dos outros não arde...

Peço perdão aos leitores e leitoras do blog por usar neste texto de opinião palavrões. Me perdoem! Achei necessário. 

William 


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